Cida Mendes é ótima de prosa. Como Concessa, então, levou o público ao delírio narrando o cotidiano de uma dona de casa simples e contestadora, que leva o público a refletir com humor sobre a simplicidade da vida, mesmo num mundo globalizado. O espetáculo, 'Concessa tecendo prosa' que faz parte do Mês Cultural, projeto patrocinado pelo Laticínio Scala, aconteceu em dois horários na Casa da Cultura, sábado último, 18, com a participação de Cida Mendes, uma mineira de Pará de Minas, hoje residente em Paracatu, que percorre o país há 16 anos com o monólogo. Em um texto simples, numa linguagem coloquial, sem ser pejorativa, Cida Mendes interpretou uma dona de casa saída do sertão até chegar à cidade grande, como Concessa, casada e mãe de quatro filhos, dois dos quais ‘escapulidos’. E a história que conta como se engravidou dos dois últimos filhos, foi divertidíssima. Enfim, Concessa levou o público, como diz o bom mineiro, a 'morrer de rir', dentro ainda de densidades dramáticas. Resgatou os valores mais íntimos do espectador ao envolvê-lo nas emoções, sentimentos e aspirações tão comuns a milhares de mulheres brasileiras. Livre de preconceitos e agressões, a peça é um entretenimento para todas as idades, raças, religiões e culturas. Excelente!
(Veja entrevista nesta edição)
Programação deste final de semana
Dia 25 - sábado - 20 h
Na escola Eurípedes Barsanulfo
assista ao espetáculo,
Se eu vou sobreviver? Não sei...
Escrito, dirigido e interpretado pela atriz Global Dig Dutra,
do Zorra Total, sem palavrões ou qualquer outro tipo
de apelações. É um espetáculo para toda a família.
Laticínio Scala levando a arte até você