Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

A valorização da mulher no Laticínio Scala

Edição nº 1352 - 08 Março 2013

A velha política de que lugar de mulher é na limpeza, escritório ou no setor administrativo está ultrapassada faz tempo no Laticínio Scala. A partir de um bom tempo, a mulher ganhou espaço em todos os setores da fábrica. Das 120 mulheres presentes na empresa, o que corresponde a 23% de seu corpo funcional, 75 delas trabalham no setor de produção, até bem pouco tempo um espaço exclusivo do sexo masculino.  

“- É com satisfação que vemos essa evolução histórica na empresa e no mercado de trabalho, mas vemos que há muita coisa ainda a ser construída, a conquista não acabou ainda. E o Scala tem feito a sua parte, equalizando o salário, fazendo valer a meritocracia e colocando-a nos diversos setores da empresa. A mulher não perde em nada para os homens. Está em todos os setores com jornada completa, e a tendência é cada vez evoluir mais”, disse o diretor Léo Cerchi, parabenizando todas pelo seu dia.

 E exemplos não faltam, as mulheres ocupam os mais vários cargos, desde a faxina até a chefia de setores, como Valéria Soares, supervisora da captação de leite;  Lílian Fernandes, chefe do RH, mulheres que vão a campo, operam máquinas, liderando equipes, todas ocupando espaço por mérito e  trabalhando de igual para igual e  compartilhando espaço com os homens da empresa. E eles que se cuidem!!

 O Dia Internacional da Mulher foi comemorado no Laticínio Scala, no último dia 7, com o que ela mais preza: um toque de feminilidade e beleza. Aliando sua beleza externa, como um corpo bem cuidado, com direito a massagens, cortes e arrumação de cabelos, manicure, sobrancelhas, a uma fundamental beleza interna, através de palestra ministrada pela psicóloga Vânia Bonatti Almeida, elas viveram uma manhã diferente. Para a psicóloga, a iniciativa é muito louvável, porque a autoestima está em primeiro lugar.  Para as coordenadoras do projeto, Hebe Noventa, Analista de RH; Liçania Guarato – Assistente de Marketing e Luciana Faria, Técnica de Segurança, foi um dia muito especial. “A mulher está cada vez mais inserida no mercado de trabalho  e com um diferencial: conciliando o papel de dona de casa, de mãe, esposa e até estudante, como por exemplo a Adriana de Fátima Santos Lopes,  há um ano e meio no setor de produção da empresa, casada, mãe de uma filha de 15 anos e  cursando Gastronomia na Universidade de Franca”, exemplificam. 

De acordo com Hebe, “Essa realidade da Adriana é uma entre muitas outras, que ingressam na empresa e buscam concluir o ensino fundamental, o ensino médio e até fazer um curso superior e, mais uma vez as mulheres estão na frente, elas  é que sempre têm mais essa iniciativa”, ressalta, lembrando que o país hoje, a 8ª economia do mundo, está sendo governado por uma mulher. “Isso há 20 anos era uma utopia”, salienta. 

 

Descontração total

 

E as mulheres Scala, divididas em duas turmas, eram descontração total nas atividades. A massagem e o cabelo foram as mais procuradas. E teve gente que adorou, como Tatiane Gobbo, Denise Límido, Tânia Maria e Telma Martins. “Nunca tinha feito um cabelo tão bonito como este, vai dar dó de colocar a touca”, reconheceram. A maranhense, Telma Martins, da codificação de embalagens completa: “Quando cheguei a Sacramento  me encantei com a  história da empresa, a maior de Sacramento. Surgiu a oportunidade e não pensei duas vezes, mandei o currículo. Há  um ano e meio estou aqui, essa é a primeira empresa grande que eu trabalho”. 

A também maranhense, Maria José Alves de Araújo, é uma das mais novas funcionárias da empresa. Há um mês no setor de limpeza, conta sorridente, ao lado das companheiras, Patrícia Maria de Souza, na empresa há dois anos, que está muito feliz e se sentindo valorizada. 

Fabiana da Silva, há três anos no Laticínio Scala faz parte do primeiro grupo de sete mulheres que ingressaram no setor de produção da empresa há três anos. “Foi uma evolução grande. Os homens ficaram meio ressabiados no começo, mas depois amadurecerem a ideia de que mulher poderia fazer o mesmo trabalho, e foram se adaptando. E hoje há uma convivência muito saudável. Comecei  como Auxiliar de Produção, na embalagem primária, hoje,  sou operadora de máquina”, conta feliz.