Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

Vereador Papinha faz graves acusações contra prefeito Joaquim

Edição nº 1120 - 28 Setembro 2008

O presidente da Câmara, vereador Aristócles Borges da Matta, Papinha (PDT) fez graves acusações contra o prefeito Joaquim Rosa Pinheiro e seus auxiliares, na última reunião ordinária da Câmara Municipal, 22. Na reunião transmitida pela rádio Sacramento, Papinha fez denúncia sobre corrupção, de superfaturamento e de compra de votos. “Trago ao conhecimento dessa casa e do povo de Sacramento o grau de corrupção que está grassando nesse desgoverno que aí está” - afirmou.

Para o presidente da Câmara, o prefeito Joaquim “está corroendo as finanças públicas com superfaturamento de obras, compra de material de consumo a preços superfaturados, chegando ao desplante de contratar a firma Bumerangue Promotora de Eventos, de Ribeirão Preto, pela quantia de R$ 61.475,00 para promover um show na praça Getúlio Vargas no dia 1º de Maio pp. Na verdade esse show custa, durante a semana, R$ 20 mil e no final de semana, R$ 25 mil, conforme pudemos averiguar dois dias após o evento” – disse

Papinha denunciou ainda pagamento para plotagem de veículos com a propaganda eleitoral de Joaquim; abastecimento de veículos e distribuição de dinheiro através da Associação Comercial. Disse mais que “numa casa no bairro Maria Rosa estão depositadas mais de mil cestas básicas para serem barganhadas em troca de votos (...) paga-se IPVA de veículos em atraso, em troca de votos, dinheiro esse surrupiado da Prefeitura Municipal”.

Encerrou as denúncias, colocando no ar uma gravação de quase cinco minutos que, supostamente, seria de compra de votos, feita por um dos coordenadores de sua campanha eleitoral.

Por fim, denunciou o presidente da Câmara que registrou “uma escritura pública num cartório de uma cidade vizinha, declinando nomes de dez possíveis pessoas do grupo de Sua Excelência, o Sr. prefeito, desses lacaios que poderão fazer qualquer coisa comigo, até me assassinar” (...) Tenho consciência do risco de ser assassinado a mando desses elementos peçonhentos, mas se o preço da moralização da nossa política local, for a minha vida, eu a ofereço em holocausto. Tenho 66 anos de vida bem vivida, minha família está criada, tenho a consciência tranqüila de que estou fazendo o bem para a nossa cidade”.

Ao encerrar, Papinha requereu que todo o seu discurso e a gravação, fossem entregues ao juiz eleitoral da Comarca.