Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

Decreto Episcopal resgata nome da Igreja Mãe de Sacramento

Edição nº 1335 - 09 Novembro 2013

Dom Paulo Mendes Peixoto, arcebispo metropolitano da Arquidiocese de Uberaba editou, no dia 29 de setembro p.p., o Decreto Episcopal nº 2, denominando a Paróquia de Nossa Senhora do Patrocínio do Santíssimo Sacramento, de 'Paróquia do Santíssimo Sacramento Apresentado pelo Patrocínio de Maria'. Trata-se, na verdade, de um reconhecimento e convalidação do orago original, que vigorou até 1920, quando o bispo Dom Eduardo Duarte Silva, por um equívoco, por ocasião da inauguração da nova Igreja da cidade, atual Matriz, anunciou 'Paróquia Nossa Senhora do Patrocínio do Santíssimo Sacramento', e assim permaneceu até os dias atuais. 

As justificativas que levaram o arcebispo a resgatar o nome original da Paróquia, conforme foi criada em 03 de julho de 1857, Lei Provincial 804, se deve a uma minuciosa pesquisa realizada pelo atual pároco, Monsenhor Valmir Ribeiro, a partir de 2009, quando assumiu a Paróquia. O Decreto Episcopal dá ainda, à padroeira da cidade, uma dimensão canônica, reconhecendo e convalidando o título original de Nossa Senhora do Patrocínio do Santíssimo Sacramento, seu padroado e a sua festa nos termos em que foi criada em 1981, pelo então prefeito José Alberto Bernardes Borges. 

Para falar sobre essa história, entrevistamos Mons. Valmir.

 

ET – O equívoco de Dom Eduardo, embora tenha provocado um erro histórico criou um nome original para Maria, Nossa Senhora do Patrocínio do Santíssimo Sacramento. Entre os nomes de Nossa Senhora esse não existia?

Mons. Valmir – Não. No catálogo dos títulos de Nossa Senhora, até agora, não há o registro de Nossa Senhora do Patrocínio do Santíssimo. Sacramento Mas o bonito de tudo isso é que esse equívoco gerou um dos mais belos títulos de Nossa Senhora.  Se eles tivessem lido os registros na época e feito a correção, nós não teríamos Nossa Senhora do Patrocínio do Santíssimo Sacramento, hoje. Para mim, isso não é coincidência, é carinho de Deus.

 

ET – Quando tomou conhecimento da história de Sacramento?

Mons. Valmir – Logo que fui nomeado para assumir a Paróquia de Sacramento, ainda em Uberaba. Após a posse, fui me aprofundando, mas três coisas me incomodavam, porque eu não conseguia entendê-las. E tudo começou quando fomos preparar, em 2009, a nossa primeira festa de Nossa Senhora do Patrocínio.  Fui buscar a referência canônica e não encontrei nenhum documento. O que me foi apresentado foi um decreto civil criando uma festa religiosa com padroeiros, patronos, coroação da imagem e criação de um feriado religioso. Tenho certeza de que o Dr. José Alberto, então prefeito, fez isso com a melhor das intenções, tentando preencher um vácuo na história. Mas alguma coisa não estava muito certa, pensei. Uma festa religiosa criada por uma lei civil, então precisávamos de um referendo canônico para ela, e isso agora temos.

 

ET - A segunda coisa que o incomodava...

Mons. Valmir – O fato de não existir esse título canônico de Nossa Senhora.  No catálogo dos títulos de Nossa Senhora, até agora, não havia o registro de Nossa Senhora do Patrocínio do Santíssimo. Sacramento. Temos catalogados Nossa Senhora do Patrocínio e Nossa Senhora do Santíssimo Sacramento, mas Nossa Senhora do Patrocínio do Santíssimo Sacramento, canonicamente não existia. Apesar de ser maravilhoso esse título, todas as vezes que dávamos vivas a Nossa Senhora do Patrocínio do Santíssimo Sacramento, eu sabia que não estávamos usando um título canônico. Isso me incomodava muito, porque a tradição do povo deste lugar deu a Nossa Senhora um dos títulos mais belos, mas não havia o reconhecimento oficial da Igreja. Ele era um título local, original e único, não existe esta invocação em nenhum outro lugar no mundo, a não ser aqui. E isso é maravilhoso, porque é algo daqui, desta terra. 

 

ET - O terceiro incômodo...

Mons. Valmir - A terceira coisa, e a que mais me incomodava, era a questão do orago, do título canônico da paróquia. Quando fui conhecer a história, que me chamou a atenção pela riqueza de detalhes, ficou uma dúvida: Por que a paróquia surgiu com um nome e, de repente, assumiu outro? Aí vieram as hipóteses. A primeira, de que tivesse havido uma mudança canônica. Algum bispo, em alguma época teria mudado o nome. Então, fui atrás de fontes. Recorri aos arquivos de Goiás e nada, na Cúria nada, aos historiadores da nossa Diocese, e nada. Foram muitas pesquisas e fui juntando documentos, incluindo várias conversas com o historiador da cidade, Dr. Amir Salomão Jacob, cujo trabalho respeito muito. Com todas as fontes que me foram caindo nas mãos, cheguei a algumas certezas no meu coração.  A primeira, de que o título canônico da paróquia seria o mesmo e que não houve mudança oficial nenhuma. Passei a refletir e, no meu coração, foram ficando muito claro alguns fatos da própria história.


ET – Da história de Sacramento?

Mons. Valmir - Sim, da história de Sacramento.  Eu precisava encontrar o fio da meada, isto é, como tudo começou. Desemboque era a grande expressão como cidade, o poder político, o poder econômico, o poder religioso, tudo estava lá. Só que, de repente, todo esse poderio começa a decair. As pessoas do lugar sabiam que na direção de São Paulo e Goiás já estavam tomadas quase todas as sesmarias. Então, a possibilidade de crescimento ou de novas fronteiras era pra cá, a oeste do Desemboque.

 

ET - O Sertão da Farinha Podre...

Mons. Valmir - Exatamente. O Major Eustáquio, em 1812, organiza uma entrada para o lado oeste e o cônego Hermógenes Cassimiro de Araújo Brunswick veio junto. Chegam aqui, entre junho e julho de 1812, encontram já um grupo de faiscadores, pequenos garimpeiros, às margens do ribeirão Borá. Ele, então, finca uma cruz e celebra uma missa. Após isso, Cônego Hermógenes segue na companhia de Major Eustáquio. Temos notícias deles até em Ituiutaba, naquele mesmo ano. Eles passaram pelo Lageado, onde está Uberaba e, ali fundaram a capela dedicada a Santo Antonio e São Sebastião; passaram por Campo Florido, outra capela, a de Nossa Senhora das Dores do Campo Formoso. Chegaram ao Prata, outra capela, a de Nossa Senhora do Carmo do Prata; chegaram a Ituiutaba, capela de São José do Tijuco. E de lá voltaram.


ET - O Cônego só celebrou uma missa, sem capela, sem denominação do local?

Mons. Valmir - Só levantou um cruzeiro, às margens do ribeirão Borá. Sete anos depois, em 1819, o Cônego retorna sozinho para essas terras, antevendo a região como um ponto estratégico. Pelas providências que ele tomou, nota-se que ele idealizou a expansão da civilização por aqui. O cônego não era um homem só de envolvimento religioso. Aliás, ele foi, sem dúvida, um dos homens mais cultos e de maior poder  no sertão naquele tempo. E ele percebeu que tudo o que viesse de São Paulo e de Goiás passaria por aqui. Era, então, o momento de expandir o desenvolvimento a partir de nossa cidade.

 

ET - E começou construindo uma Capela.

Mons. Valmir - Exatamente. Enquanto ele estava aqui, naquele ano de 1819, pediu licença ao bispo de Goiás, Dom Francisco Ferreira de Azevedo, para fundar um Oratório, ainda particular. Claro que, já providenciando para pedir licença para a capela curada (Capela Curada ou Curato era a que tinha a presença contínua do “cura” ou padre –grifo nosso), cujo orago seria o Santíssimo Sacramento Apresentado pelo Patrocínio de Maria. 

 

ET - Com essa visão expansionista, o Sr. acha que o interesse dele era unicamente espiritual?

Mons. Valmir - Não, não era. Tanto que ele manda um recado ao seu pai, Capitão Ferreira, que morava no Desemboque,  para comprar essas terras para ele. Então, não podemos dizer que o interesse dele era puramente espiritual, porque não era. A família dele veio, todos se estabeleceram e tornaram-se grandes proprietários de terras, inclusive ele. O Cônego não era um homem pobre. Ele, aqui, articula o leilão das terras de Maria Ausente no Cartório do Desemboque. E quem estava lá para arrematar?  Seu pai, Manuel Ferreira de Araújo e Souza que arrematou as terras e as doou ao filho para formação do patrimônio do Santíssimo Sacramento.

 

ET - Que as doou à Igreja.

Mons. Valmir - Para fundar, no dia 24 de agosto do ano seguinte, 1820, a cidade de Sacramento. Veja que, para aquele tempo, dadas as dificuldades de informação, ele estando aqui organiza tudo isso, leva as terras à praça, o pai arremata, doa para ele, e, ano seguinte, está aqui pronto para fundar Sacramento e, também, a expressão religiosa, nas terras que já não eram mais particulares, mas públicas, doadas por ele depois que as recebeu do pai. De fato, aquele homem compreendia, tinha a visão de que aqui era a terra da prosperidade, a terra do momento. Um investimento como esse não se justificaria de outro modo, porque não foi só o dinheiro que o pai dele investiu. Eles próprios vieram para cá, vieram morar em volta da capela fundada.

 

ET - O título, Capela do Santíssimo Sacramento Apresentado pelo Patrocínio de Maria, foi também, para a época, original?

Mons. Valmir - Muito. Foi de uma originalidade que impressiona, porque o costume era dar os títulos de santas ou santos: Santo Antônio, São Sebastião, São José e todos os demais. Veja os nomes das igrejas de Ouro Preto e Mariana, por exemplo, títulos de Nossa Senhora: Nossa Senhora do Pilar, Nossa Senhora do Carmo, Nossa Senhora do Rosário, Nossa Senhora da Conceição e também de santos, como São Francisco e outros. E, se a gente analisar, veja quantas igrejas dedicadas a Nossa Senhora de Lourdes, por causa de seu Santuário, na França. Da mesma forma é com Nossa Senhora de Fátima, em Portugal e, aqui no Brasil, com Nossa Senhora Aparecida. Mas ele não seguiu essa tradição, dedicou a capela ao Santíssimo Sacramento Apresentado pelo Patrocínio de Maria.  

 

ET - De onde o Cônego tirou o nome, “Capela do Santíssimo Sacramento Apresentado pelo Patrocínio de Maria”?

Mons. Valmir - A compreensão que tenho é de que aqui entra a ação de Deus, que inspirou aquele homem, para que ele fizesse do lugar, o Arraial do Santíssimo Sacramento, uma das mais fortes expressões religiosas. A reflexão que faço é teológica: Maria é aquela que apresentou, em Belém, seu filho Jesus aos pastores e também aos magos; foi ela que apresentou Jesus no templo para a circuncisão; foi ela que apresentou Jesus a Simeão e Ana. E foi dos braços de Nossa Senhora que o velho Simeão tomou Jesus e disse: “Agora,  Senhor,  podeis deixar o vosso servo ir em paz, porque meus olhos viram a vossa salvação”. É Maria quem apresenta Jesus para os serventes em Caná da Galiléia e diz: “Fazei tudo o que Ele vos disser”. E, diante da cruz, quem está lá, de pé, é Maria.

 

ET - E aqui, em pleno sertão inóspito e distante da civilização, a quem Maria apresenta seu Filho?

Mons. Valmir - No meu coração, a certeza que tenho é que, aqui o Cônego quis que Maria apresentasse aos sertanejos daquele tempo, e aos homens e mulheres que os sucedessem, Jesus, seu Filho, na forma do Santíssimo Sacramento, portanto na Eucaristia. Eu não consigo compreender de outro modo. E tem mais, na carta que ele escreve pedindo para construir a capela, ele usa a expressão famosa entre o povo de Sacramento, “Pasto Espiritual”, que quer dizer o lugar onde o sertanejo  viria para se reabastecer, se fortalecer espiritualmente,  encher de novo o coração, a alma de Deus. E outra expressão, menos conhecida, que ele usa é, “onde fossem distribuídos os inefáveis sacramentos da Igreja”.  

 

ET - Com essas expressões, o Sr. acha que a intenção do Cgo. Hermógenes fica clara, do ponto de vista religioso?

Mons. Valmir - Sem dúvida. Pela sua carta a gente percebe que era isso que ele queria, era essa a intenção daquele homem. E é para isso que Cônego Hermógenes funda o lugar e a expressão religiosa, para que aqui no Arraial do Santíssimo Sacramento, estivesse a Capela do Santíssimo Sacramento apresentado pelo patrocínio de Maria. Uma capela de paredes fortes, com portas e janelas seguras, porque o que iria ser guardado ali era o Santíssimo Sacramento. 

 

ET - Não poderia ter sido uma coincidência?

Mons. Valmir – Não acho. Essa inspiração não foi coincidência, não era o costume, não havia essa referência em outro lugar, porque é totalmente original e única, e isso dá identidade a essa cidade e aponta para a sua vocação, a sua missão como lugar de reabastecimento espiritual. E quando falamos de filhos do lugar, temos Pe. Victor, Pe. Antonio Borges, padres Luiz Carlos, Eugênio, Ricardo, Otair e outros, de outras épocas. Isso, falando só da expressão católica. Padres Victor e Antonio Borges, a santidade desses homens!... O modo como viveram!... Eles nasceram aqui, são filhos deste lugar. 

 

ET - Outra referência passada às últimas gerações saiu da letra do Hino da Comunidade, “de humilde capela surgiste”, que o povo entendeu como se fosse uma capela de pau-a-pique, coberta de folhas de indaiá... Era humilde, mas de paredes fortes, não é mesmo?

Mons. Valmir – Sim, a história contada há muitos anos por vocês é de que Sacramento nasceu  de uma capela de pau-a-pique coberta de folhas de indaiá. Só que, pelos documentos, não é isso. Pelas cartas, foi mandado que se fizesse “uma capela de paredes fortes, com portas e janelas seguras”, porque o que iria ser guardado ali era o Santíssimo Sacramento. E nada me faz pensar de outra forma. No meu pensamento, o que o Cônego quis, é que aqui Maria apresentasse aos filhos do sertão o seu filho Jesus. Tanto é que, a carta de fundação de Sacramento que o escritor Amir Salomão encontrou nos documentos de Dr. Clemente Vieira de Araújo, e que estavam com a sua filha, Iara Araújo, por mais de 50 vezes, Cônego Hermógenes repete a mesma expressão. Ele funda o que viria a ser a cidade com o nome de Arraial do Santíssimo Sacramento. Ele usa o artigo definido “o”. E, quando vem a resposta do Rei D. João VI, para a capela curada, é a Capela Curada do Santíssimo Sacramento Apresentado pelo Patrocínio de Maria. Interessante, porque se ele era ligado ao Desemboque, por que, de repente, toda essa preocupação com esse lugar? 

 

ET -Boa pergunta, por quê?

Mons. Valmir – Não me vem outra resposta, se não, por inspiração divina. E não parou aí, 28 anos depois, em 1848, Cônego  Hermógenes escreveu daqui para a Santa Sé,  pedindo ao Papa que concedesse a este lugar, a esta capela, a Indulgência Plenária da Porciúncula. No seu tempo, São Francisco pediu ao Papa Honório III que desse uma indulgência especial àquela primeira capelinha, a de Santa Maria dos Anjos, onde ele começou a sua obra, próximo a Assis, na Itália. E Honório III, que era grande admirador dos franciscanos, a concedeu em setembro de 1216. Logo depois da morte de São Francisco, que foi canonizado, os franciscanos se espalharam pelo mundo inteiro e essa indulgência se tornou um privilégio e, de fato, é um privilégio concedido pelo Papa. A indulgência era dada para as grandes basílicas franciscanas, igrejas de grande afluência de povo.

 

ET - Enquanto Sacramento não passava de um arraial e não tinha franciscanos.

Mons. Valmir – Olha de novo a mão de Deus. Em 1848, Sacramento tinha uma pequena capela, duas ou três ruas e meia dúzia de casas e não havia franciscanos aqui. O que surpreende é que o Papa, que naquele tempo era também o rei dos Estados Pontifícios,  tomando conta, portanto, não apenas da Igreja, mas do país, recebe a carta do Cônego do Desemboque. Aliás, essa carta chegar às mãos do Papa já foi uma epopéia. Sair daqui, ir para Goiás, de lá para o Rio de Janeiro e chegar a Roma, às mãos daquele homem, rei da Itália e Papa, Pio IX. E ele conceder a Indulgência Plenária da Porciúncula, para a capela curada do Santíssimo Sacramento, um lugarzinho no meio da nada, só pode ser coisa de Deus. O que Sacramento tinha?  Não era franciscana, não tinha grande afluência de povo, não era uma basílica. A única coisa que Sacramento tinha era a originalidade do nome. Não consigo ver isso de outro modo. Essa indulgência nunca foi abolida. Eu não trabalhei nesta questão, porque primeiro precisava resolver essas três coisas que me incomodavam: a questão do orago, do título de Nossa Senhora e da festa.

 

ET – A mudança do nome de Paróquia do Santíssimo Sacramento Apresentado pelo Patrocínio de Maria para Paróquia de Nossa Senhora do Patrocínio do Santíssimo Sacramento veio com a instalação da Freguesia?

Mons. Valmir – Não, esse fato da elevação do Curato do Santíssimo Sacramento para Freguesia (o mesmo que paróquia – grifo nosso) do Santíssimo Sacramento aconteceu com a Lei Provincial nº 804, de 1857, uma redação muito simples. “O vice-presidente da Província de Minas eleva à Freguesia do Santíssimo Sacramento, o Curato do Santíssimo Sacramento,  com a mesma extensão, e revoga qualquer disposição em contrário”. Ou seja, o nome do orago permanece. Se tivesse havido mudança no nome da paróquia teria sido ali, com a edição daquela lei, mas não houve. Continuei pesquisando em outras datas, em outros documentos e não encontrei nenhuma referência, nem em Goiás, nem em Uberaba que trate da mudança do orago da paróquia. Seguimos na pesquisa e fomos ligando os fatos. 

 

ET - E a que conclusão o Sr. chegou?

Mons. Valmir –  Em 1907,  Dom Eduardo consegue a criação da Diocese de Uberaba, deixando Goiás, e aqui permanecendo como bispo.  É natural que numa situação dessas, se pedisse às paróquias ou freguesias, como se dizia na época, que se fizesse uma pequena história do lugar, com algumas informações, como o padre que estava por lá, um pouquinho da história do lugar e o mais importante, o orago e os padroeiros. Na carta escrita pelo Cônego Julião Nunes, que estava aqui como coadjutor, ele diz o seguinte: “Aqui em Sacramento há uma capela curada, cujo orago é o Santíssimo Sacramento e os padroeiros são: o Santíssimo Sacramento e Nossa Senhora do Patrocínio” e conta um pouco da história que já conhecemos... Enfim, passa as informações necessárias ao bispo da nova diocese. 

 

Veja a Parte 2 da entrevista aqui: http://etnews.com.br/noticias/entrevistas/2012/pe-valmir-fala-ao-et-parte-2