Projeto Vivência Rural de Dr. Santana é tema de tese em mestrado na USP

O médico, Haroldo Santana, é o mais novo 'calouro' do curso de mestrado da USP. Juntando sua experiência de 15 anos como médico, em trabalhados inovadores como o premiado 'Vivência Rural', realizado no governo Biro, em Sacramento, Haroldo foi aprovado na prova e no currículo apresentado na universidade. "Normalmente, quem ingressa no mestrado são recém-formados. Eu juntei a prática desses 15 anos de formado e minha vivência com índios, carvoeiros, meio rural, enfim esse trabalho diferenciado, que fiz em Sacramento para apresentar à mesa. O Departamento de Medicina Preventiva da USP gostou muito e solicitou essas experiências para estarmos discutindo. A minha orientadora é uma socióloga", disse, informando que suas pesquisas de campo serão feitas na zona rural de Sacramento.

Recentemente, Santana participou como convidado da mesa de debates, pelos prêmios conquistados e experiências inovadores no campo do Programa de Saúde da Família, do III Congresso de Epidemiologia e Saúde Pública, em Belo Horizonte. "Esse Congresso discutiu como deve ser a atenção básica, onde se inclui o PSF.

Apresentei alguns trabalhos, inclusive um trabalho que fiz em Sacramento, que é uma nova visão de fazer saúde, que já vinha dando repercussão", explicou, ressaltando sua repercussão. "A repercussão foi grande no Congresso e pessoas que não me conheciam hoje estão em contato sobre o trabalho e isso se deve a um fator: a epidemiologia trabalha muito com números, indicadores de saúde e a nossa proposta pontua questões que vão além de números".

Sempre saindo na frente, Haroldo Santana caiu nas graças da FMTM Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro, após matéria veiculada pela TV Regional, mostrando o projeto, ' Se essa rua fosse minha', que montou em Conquista, onde foi contratado. "Trabalhando agora em Conquista, na zona urbana, criei na cidade o projeto, 'Se essa rua fosse minha', que é parecido com o Vivência Rural que criei em Sacramento no governo do Biro. Em Conquista, fomos para alguns bairros, eu, a enfermeira, a agente de saúde ficamos quatro dias morando num bairro. Ali almoçávamos, jantávamos, tomávamos banho, dormíamos, convivíamos com os moradores do bairro e fomos nos conhecendo. Ainda não terminamos. E os outros bairros querem que a gente faca o mesmo, estão cobrando", explicou.