Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

O balanço do prefeito Bruno

Edição nº 1550 - 23 de Dezembro de 2016

Na certeza de estar passando a Prefeitura ao seu sucessor, Wesley De Santi de Melo, sem nenhuma inconsistência de números, dados e valores e com mais de 120 obras edificadas em seu governo, o prefeito Bruno Scalon Cordeiro defendeu um dos slogans de seu governo, ‘Estamos reconstruindo Sacramento’; elegeu as dez maiores obras construídas no seu mandato e disse que a grande obra que deixou de construir foi o Trevo do Residencial Jardim das Acácias.  Falou de seus projetos futuros, que ainda estão indefinidos, mas revelou que já recebeu convite para trabalhar com o senador Antônio Anastasia, ou pode 

também reiniciar seu trabalho como advogado. Sobre não concorrer à  reeleição, afirmou: ‘‘Existe um momento de entrar e um momento  em que temos que saber a hora de recuar, de sair’’. Veja a íntegra da entrevista.


ET - Um de seus primeiros atos, prefeito, logo que assumiu o governo em 2013, foi impetrar na justiça mandado de segurança com pedido de liminar contra o então prefeito Wesley De Santi de Melo, justificando que: “Todo documento que chegou a ser liberado pela assessoria do prefeito Baguá apresentou problemas de conteúdo ou quanto à forma de apresentação”. O Sr. teme que possa acontecer o mesmo com a posse do prefeito eleito, Wesley De Santi?

Prefeito - Acredito piamente que não, porque a transição do meu governo para o próximo está se dando de uma forma muito transparente, reuniões quinzenais, requerimentos da transição feitos e atendidos a todo momento.  A prefeitura está de portas abertas, livros abertos. Enfim, oferecendo à equipe que está entrando, ao novo prefeito, todas as informações necessárias, sem omitir qualquer uma delas. Então, tenho absoluta convicção de que o meu governo não vai ter nenhuma inconsistência de números, de dados, de valores, porque não é do meu feitio deixar números obscuros, muito menos adulterar qualquer documento que seja.

 

ET – No seu discurso de posse, o Sr frisou que tinha um orgulho imenso de ser prefeito de Sacramento e, para isso, desfraldaria uma nova bandeira, a bandeira do trabalho e da prosperidade. Hoje, prefeito, ao deixar o governo e fazendo um balanço, essas bandeiras foram desfraldadas?

Prefeito – Tenho certeza que sim. Primeiramente, quanto à bandeira do trabalho, fiz durante estes quatro anos, ao lado do vice-prefeito Geraldo Majela, secretários e funcionários, um governo para todos. Não poupei nenhum esforço em trabalhar com amor e empenho, apesar da minha arrecadação depois de 4 anos ter sido menor em 5 milhões, do que a arrecadação do governo anterior no ano de 2012, a essa queda de arrecadação soma-se ainda a crise pela qual o país passou e a inflação que assolou a todos. Mesmo assim foram 24 horas de dedicação exclusiva. Deixei meus negócios particulares, meu escritório de advocacia para me dedicar, especificamente ao trabalho na prefeitura. Não poupei esforços de ir a Brasília ou a Belo Horizonte quantas vezes fossem, para bater na porta dos deputados, senadores, governador para pedir recursos para o município. Então, a bandeira do trabalho, de ir atrás, de suar a camisa, de ser exigente, ela foi desfraldada com muito orgulho... 

 

ET – A bandeira da prosperidade...

Prefeito - Essa, então, demos um salto imenso. Quantas obras entregamos em quatro anos do nosso governo... É só as pessoas olharem nos seus bairros, na cidade como um todo e ver o que foi feito. E há aquelas ações, como o transporte universitário, que não têm placa, mas foi um compromisso que fizemos. Para se ter ideia, o investimento no transporte universitário foi de cerca de R$ 7 milhões, valor que, proporcionalmente, daria para construir 100 pontes de concreto no município. A prosperidade está em investir nas pessoas, quando implantamos projetos audaciosos, difíceis e, às vezes, até meio incompreendidos, mas são todos fruto de lei, como por exemplo, a Coleta Seletiva de Lixo. Sacramento, hoje, está entre  os 5% das cidades que não têm lixão mais. Elevar de 188 microempresas para 523 micro e pequenas empresas está gerando renda, emprego, e isso é prosperidade.  

 

ET - Sem extrapolar no discurso, prefeito, porque o Sr está falando mais do que o Fidel, com todo respeito, resumidamente, cite dez obras de seu mandato que, por si, justificam que seu governo valeu a pena. 

Prefeito - Com as devidas escusas – o falar muito corresponde à quantidade enorme de obras e ações que empreendemos no município durante o nosso governo. Mas vamos lá...1) Recapeamento asfáltico das rodovias “Antenor Duarte Vilela” (Gruta dos Palhares), e da MG-464 “Dr. João Cordeiro”,  e construção do  Trevo “Nino Cerchi”; 2) construção de dez pontes de concreto na zona rural; 3) construção da Unidade Básica de Saúde “Dr. Ari Sousa Bonatti”; 4) lei da gratuidade do transporte escolar para os universitários, sendo atendidos mais de 1200 estudantes e suas famílias; 5) construção da Escola Estadual Técnica “Carolina Maria de Jesus”, onde investimos cerca de R$ 1 milhão de reais somente de contrapartida municipal; 6) Inauguração da Casa Dia do Idoso “Mona Scalon”, projeto premiado em primeiro lugar pela Associação Mineira dos Municípios; 7) conclusão da Creche “Cida Loyola”, que atende hoje cerca de 250 crianças de zero a cinco anos em período integral; 8) cobertura e aquecimento da piscina do Poliesportivo 'Marquezinho', denominada de “Mauro Cordeiro Borges”; 9) as obras no povoado do Quenta Sol: instalação de poço artesiano; cloração da água consumida pelos moradores e inauguração do primeiro poliesportivo da zona rural; e 10) instalação de telefonia celular e Agência dos Correios no Desemboque. 

 

ET - Já vitorioso nas urnas, dois meses antes de assumir a prefeitura, agradecendo os votos recebidos da população, o Sr. declarou à jornalista Ruth Gobbo que, “Sacramento voltaria a sorrir”. Findo seu mandato, prefeito, o Sr acha que Sacramento voltou a sorrir?

Prefeito - Não tenho dúvidas de que, realmente, as nossas ações foram todas no sentido de devolver o sorriso no rosto dos sacramentanos. E como fizemos isso? Ao darmos ensino de qualidade e colocando Sacramento no topo do ensino fundamental, nos índices do Ideb; quando implantamos o e-SUS – informatização do sistema de saúde; quando dobramos o atendimento dos médicos; quase triplicamos o atendimento odontológico; quando compromissamos que faríamos casas com prestações de R$ 35,00 a 80,00; quando aumentamos o número de micro e pequenas empresas de 188 para 523; quando distribuímos as quatro patrulhas mecanizadas. Isso tudo proporciona sorriso no rosto dos sacramentanos. 

E muito mais, como as reformas de quase todos os prédios públicos do município; projetos sociais e esportivos, como 'No Limite', e as escolinhas básicas do esporte, dentre elas a do voleibol atendendo mais de 500 alunas; a revitalização de todas as nossas praças, reforma da Praça “Getúlio Vargas” e reconstrução da Praça do Chafariz, e a instalação de nove academias ao ar livre; quando colocamos iluminação onde não tinha. Quando restabelecemos a Defensoria Pública, que estava fechada há dez anos, promovemos o sorriso, porque agilizamos a prestação de serviços jurisdicionais das pessoas. E outros diversos projetos, na assistência social, como o Geração 60+, com mais de 180 participantes; os projetos, 'Metamorfose' e 'Mais Vida', no Lar Solidário, atendendo 180 famílias. 

Para mim, a cidade voltou a sorrir com a construção de duas sedes de associações comunitárias no bairro Perpétuo Socorro e no bairro do Cajuru, além da praça “Marcão do Mutirão” também no Cajuru. Na zona rural, nos primeiros anos fornecemos ao produtor a doação de calcário; implantamos mais de 70 mata burros. Somos uma das nove cidades que ganhou o caminhão térmico para o transporte dos produtos da zona rural, que fazem parte da merenda escolar.  Dentro do Desenvolvimento Econômico, promovemos a moralização na concessão de benefícios de alugueis às empresas pelo CDI, porque antes não havia critério para a concessão.

Eu acredito que todas essas ações e mais aquelas acima enumeradas na pergunta anterior, sem dúvida, fizeram Sacramento sorrir, proporcionando uma vida melhor e uma vida de qualidade para nosso povo. 

 

ET - Falando de slogans, o Sr não acha que exagerou com 'Vamos reconstruir Sacramento', como se estivesse assumindo a administração de uma cidade que acabou de sair de um conflito, uma guerra, um terremoto? 

Prefeito – Inicialmente é preciso ser dito que o slogan do governo não é esse, e sim “Um novo tempo para ser feliz”; esta expressão citada está estampada apenas nas placas de proteção de obras. O verdadeiro slogan, “Um novo tempo para ser feliz”, foi pensado a partir daquilo que vimos após as eleições de 2012, quando fui eleito. As entidades ficaram sem receber subvenção, algumas tiveram de pedir dinheiro emprestado em bancos, vender patrimônio, carro, para poder pagar funcionários; greve na Santa Casa; os universitários tiveram a ajuda cortada, a ponto de paralisarem e vir aqui a imprensa regional, televisão, cobrir o estado caótico que estava a cidade. Quando falo da situação caótica, podemos citar dentre outras dívidas: da empresa dos médicos, da empresa de coleta do lixo, particulares, terceiros ficaram sem receber. Foram várias dividas, além do INSS, que precisou ser parcelada em 60 vezes, através de autorização do legislativo, no valor superior 1,5 milhões; recebi de herança 78 cargos comissionados não exonerados, os quais tivemos que pagar as rescisões. Isso é uma situação de terremoto. Nós assumimos, já no primeiro mês de governo, colocando em ordem justamente nas questões das instituições, universitários...

 

ET - Prefiro o slogan do saudoso Dídia, 'O homem acima de tudo', mostrando a intensão de um governo humanista... 

Prefeito - Realmente o cenário de Sacramento não estava tão diferente do que o Jornal cita, um terremoto, um conflito, porque a situação que encontrei a prefeitura não foi das melhores, a cidade como um todo estava abandonada. Então, o slogan oficial nasceu nesse sentido, de enxergar na cidade esse cenário: de um terremoto. Minha primeira ação foi de devolver respeito às nossas entidades, porque são elas os braços de uma administração: creches, lar dos idosos, APAE, enfim todas elas são parceiras do município, porque atendem  a vida do cidadão, cuidam do ser humano para os sacramentanos. E nesse sentido nós começamos a apaziguar todos estes problemas, muitos estavam temerosos de não receber seus recursos e essa situação se reverteu no primeiro mês de governo. Uma das primeiras leis encaminhadas à Câmara, foi um aumento de 101% para as instituições, que receberam, durante estes 48 meses, os seus recursos em dia, mesmo depois das eleições. E aqui faço um agradecimento público a todas elas, que foram verdadeiras parceiras da administração.

 

ET – Continuemos prefeito, o funcionalismo público recebeu atenção de seu governo?
Prefeito - A questão dos servidores públicos, eu gostaria de pontuar o seguinte: na história de Sacramento, esta administração foi a única que promoveu a recomposição salarial nos quatro anos de governo, juntamente com o aumento do tíquete alimentação. Fomos nós que criamos a Lei do Piso Nacional dos Professores e cumprimos também a Lei do 1/3 extraclasse. Instalamos lousas digitais nas escolas, última modernidade em aprendizagem. Renovamos a frota da prefeitura para os serviços de nossos funcionários, aproximadamente, em 50 veículos, entre eles os coletivos que são ônibus seminovos, com elevadores para portadores de necessidades especiais. 
ET -  Voltando à entrevista que concedeu ao ET, o Sr. disse também: “Tenho certeza de que estou preparado para administrar nossa Sacramento com muita seriedade, com muito amor no coração, com muita igualdade... Alguma coisa não deu certo, porque o Sr sequer concorreu à reeleição. Por que, Dr. Bruno?
Prefeito - O nosso governo foi pautado pela seriedade, honestidade, pelo amor às ações do ser humano, pela igualdade, com todas ações feitas para todos os sacramentanos indistintamente. O fato de eu não concorrer à reeleição, não quer dizer que algo não tenha dado certo. Muito pelo contrário, eu tenho aqui para enumerar de 120, ou 140 obras e ações realizadas no governo do prefeito Bruno Cordeiro. A decisão de não concorrer à reeleição, foi de cunho puramente pessoal. Da mesma forma que o meu coração em 2012, depois de conversar com tia Heigorina na chácara, e ouvir dela “vá cumprir a missão que seu avó um dia começou” (o avó paterno do prefeito Bruno, Dr. João Cordeiro, foi prefeito municipal de 1951-1954), e eu atendi a este chamado. Fomos para a rua, Geraldo e eu, pedindo votos e ganhamos a eleição e trabalhamos durante esses quatro anos pautados nesses quesitos e requisitos que são atributos de pessoas de bem. Então, existe um momento de entrar e um momento em que temos que saber a hora de recuar, de sair. E sou grato, principalmente a Deus, pelos 12 anos consecutivos de mandatos.
ET - 12???
Prefeito – Dois como vereador e um como prefeito. 
ET - Ah, bom!! Mas, prefeito, gostaríamos de saber daquela obra que gostaria de ter construído e não conseguiu...
Prefeito - Realmente tínhamos algumas obras a serem realizadas e, que julgávamos  extremamente necessárias. Uma delas é o trevo da MG-464 (Rod. Dr. João Cordeiro), no Santo Antônio e que dá acesso ao Jardim das Acácias. O recurso no valor de R$ 2,5 milhões, para aquele trevo nós conseguimos junto ao deputado Marcos Montes, e ao Ministério das Cidades. Esse valor já está empenhado, o projeto elaborado, mas infelizmente não conseguimos realizar a obra que tem a denominação de “Ada Cunha Cordeiro”. E gostaria muito que a próxima gestão o fizesse, porque é uma obra que vai gerar muita segurança à população, aos moradores do Jardim das Acácias, e de outros bairros que estão sendo construídos, além de outras vias de acesso às empresas de batatas, à Escola Técnica, ao centro de distribuição do Scala. Ali é uma região muito próspera que carece de melhor segurança, portanto, uma obra necessária.  
ET - Ainda dentro desse assunto, apesar da crise ter batido às portas das prefeituras, o Sr recebeu o apoio financeiro, via emendas parlamentares, de alguns deputados... Quem foi mais generoso com Sacramento, prefeito?
Prefeito - Realmente, fez parte da minha personalidade bater à porta de onde houvesse recursos disponíveis para realização de obras e conseguimos firmar muitos e grandes convênios. E agradeço a todos os senadores, deputados federais e estaduais. Começo pelo senador Antonio Anastasia, ainda quando governador do Estado, que liberou recursos de R$ 2 milhões para o Trevo “Nino Cerchi” e outras obras de reformas, escolas. E, tivemos recursos de vários parlamentares. Destaco alguns: os deputados federais, Aracely de Paula; Marcos Montes Cordeiro; Júlio Delgado; Antonio Andrade, hoje vice Governador de Minas; Lincon Portela; João Bittar. Dos estaduais, não posso esquecer de Léo Portela; Antonio Carlos Arantes; Antonio Lerin, Dr. Arnaldo; Tenente Lúcio, Heli Tarquínio, dentre outros. Sou grato a todos eles por estes convênios junto à prefeitura. 
ET - Que análise o Sr faz, considerando o seu relacionamento com os demais poderes e com a PM, durante o seu governo?
Prefeito - Foram relações extremamente saudáveis, a iniciar pela Câmara. Nós sabemos que o Poder Legislativo é composto por nove vereadores, e cada um tem um perfil. São pessoas políticas, que têm um lado político. Há os que defendem as ações da administração e aqueles que são contra, cada um representando as suas aspirações. Cada um defendendo a sua posição política, então dentro das relações institucionais não tenho qualquer queixa, porque cada um defende a sua postura, o seu papel. Em relação ao Poder Judiciário, nós sempre tivemos uma relação muito cortês e institucional, haja vista os magistrados que passaram pelo fórum. Sou da área do Direito, sempre prestigio os eventos do Judiciário, este exerce o seu papel sempre que acionado, mesmo tendo momentos em que poderíamos em tese não concordar com as suas decisões respeitamos, pois para isso existem recursos. Também com as Polícias, as relações foram muito boas. Tivemos durante nosso mandato a presença de comandantes que sempre tiveram um papel importante na relação junto ao Executivo, porque existem as parcerias entre as Polícias Militar, Civil, Ambiental e os municípios através de convênios. 
ET - A partir de 1º de janeiro o Sr se junta aos 12 milhões de desempregados do país. Volta à sua banca advocatícia, vai trabalhar com o Prof. Anastasia em Brasília...
Prefeito - Bem, o futuro ainda é incerto. Sou advogado e posso a qualquer momento retornar às minhas atividades, que completo 21 anos em 2017, mas também posso agora ocupar cargo na vida pública, que não seja em forma de mandato, posso ser um assessor, como o jornal cita. Estive com o professor Anastasia antes do processo eleitoral para tratar desse assunto, foi quando levei-lhe a informação de que  eu não seria candidato. Depois, conversamos algumas vezes e, uma das expressões que ele usou para um dos amigos nossos comuns, foi: “Vou levar o Bruno para Brasília, para trabalhar comigo”. Mas, ainda é cedo pra gente tomar qualquer decisão. É uma honra muito grande trabalhar com o professor Anastasia, que é uma pessoa diferenciada, um ser humano sensível às causas públicas, estudioso, muito inteligente. Vou avaliar muito bem essas duas questões: se permaneço em Sacramento ou se vou para Brasília ou Belo Horizonte trabalhar com o senador Anastasia. Vamos voltar a conversar, mas após 1º de janeiro, preciso tirar uns dias para descansar, só depois retomamos as conversas. 
ET - As mídias das redes sociais têm batido duro contra políticos e governos... e com o seu governo não foi diferente. Como o Sr enfrentou o 'Por uma Sacramento melhor'?
Prefeito - Conforme já disse em entrevista anterior a este jornal, não vejo, não leio os comentários que fazem em redes sociais. Não por desprezo aos comentários, mas porque, primeiramente, muitos deles estão carregados de ódio, carregados de uma conduta daquele cidadão que talvez tenha se sentido ferido em algum interesse seu que não atendido. Outros, obviamente e democraticamente se manifestam a favor ou contra uma determinada atitude, fazem reclamações, elogios, mas nós vivemos no Brasil um momento muito hostil para a classe política. E aqui não é diferente, estamos vendo aí diversos prefeitos, vereadores, governadores, senadores, deputados, banqueiros, empresários, presos em várias operações que a Justiça nas esferas Federal e Estadual tem promovido junto à classe política, então parece que as pessoas generalizam, pensam que todos são iguais. Mas eu, não. Eu não sou igual a essas pessoas, não. Tenho uma formação de berço, uma formação cristã. Aprendi com meus pais os melhores valores da vida e honro-os a cada dia, por isso não podemos generalizar. Então, eu lidei dessa forma: não lendo os comentários. 
 
ET - Suas considerações finais. 
Prefeito - Quero aproveitar essa entrevista para agradecer a Deus a oportunidade de ter sido ungido, um dia como prefeito de Sacramento. Eleito, democraticamente oito anos como vereador e quatro como prefeito, foram 12 anos consecutivos. Então eu tenho que agradecer a Deus por me ter dado forças para essa caminhada, por me ter dado coragem de executar tantos projetos, que outros não tiveram ou não tenham a coragem de fazer e que eu tive, junto com a minha equipe. Em segundo lugar, agradecer ao meu vice-prefeito Geraldo, que sempre esteve ao meu lado. Um grande companheiro. Agradeço a todos os servidores da Prefeitura, que fazem a máquina do dia a dia rodar. Agradeço à Câmara de Vereadores, como um todo, a instituição Poder Legislativo, pela parceria de trabalhar em prol de Sacramento. Por fim, agradeço à minha família, minha mãe, Shelma, meu pai, Ivan, meus irmãos, cunhadas e os familiares como um todo, porque é no seio da família que nós adquirimos forças para a caminhada política no dia a dia. Muito obrigado a todos e ao jornal que me deu a oportunidade de prestar contas do meu governo nestes quatro anos. Deus abençoe a todos nós. Que tenhamos todos um feliz Natal e, um 2017 de grandes esperanças e grandes conquistas.