Morre o vicentino Mário Santana

O vicentino e cereano, Mário Florentino Santana (foto), morreu na madrugada do dia 1º, no Hospital Escola de Uberaba, vítima de uma parada cardíaca, proveniente de uma pneumonia. Segundo a família, Mário vinha cuidando de uma doença arterial coronariana há alguns anos. Internado com arritmia na última semana do ano, na Santa Casa local, seu estado se agravou e foi levado para o Hospital Escola de Uberaba, onde veio a óbito três dias depois. 

Velado em Sacramento por familiares e amigos, recebeu homenagens dos vicentinos e do grupo Terço dos Homens. Após as exéquias proferidas por Pe. Vanildo Massaro, foi sepultado às 18h, no Cemitério São Francisco de Assis. 

Mário Santana, poderíamos dizer, foi um homem completo nos seus 84 anos de vida e de exemplos, dentre eles, a feliz vida familiar ao lado da esposa Delfa Tassini, nos  57 anos de união e de seus quatro filhos, Hélvio (Vânia), Rosemary Maria (Luiz Gonzaga), Rosely (Rodolfo) e Hélber Luiz (Angélica), netos e bisnetos. Mas,  mais que isso,  Mário é exemplo de religiosidade e uma vida de serviços e doação ao próximo, por quase  50 anos.

 Foi sempre muito atuante e fez de tudo um pouco nos lugares onde morou.  De vendedor leite, frutas e verduras de porta em porta a chacareiro e comerciante dono de bar no Perpétuo Socorro, onde foi de aplicador de injeção a colaborador na construção de melhorias no bairro, ao lado de padre Gil e outros redentoristas e toda a comunidade.  

Foi um grande seguidor de São Vicente de Paulo e como Vicentino, abraçou  a causa do Centro de Recuperação do Alcoólatra ( Cerea), fundado em 1974, embora nunca tenha sido alcoólatra. Abraçou-o por amor e por muitos anos foi presença constante nas reuniões semanais.

 Ainda como Vicentino, colocou-se a serviço do Lar São Vicente de Paulo (Asilo) ao lado de Jorge Cordeiro,  Miguel Soares e tantos outros irmãos, chegando a ser presidente da entidade, bem como  do Dispensário dos Pobres, entidade que completa dia 15 de janeiro, 91 anos de assistência aos mais carentes.

Assim, Mário parte para a Casa do Pai, deixando a sua marca por onde passou  e um imenso legado de exemplo, amor e serviços.