Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

Falta de fecundidade desacelera crescimento da população.

Edição nº 1586 - 01 de Setembro de 2017

Segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nessa quarta-feira 30, no Diário Oficial da União, o  crescimento populacional do país, de 2016 para 2017, foi de 0,77% (cerca de 1,6 milhão de pessoas a mais). De acordo com o IBGE, a taxa de crescimento populacional vem desacelerando nos últimos anos. No período de 2015 a 2016, a taxa de crescimento foi de 0,80%. A razão principal da redução no ritmo de crescimento, segundo o instituto, é a queda na taxa de fecundidade. 

Com base no levantamento, o IBGE aponta que projeção demográfica daqui a 26 anos (entre 2042 e 2043) é de que a população brasileira vai atingir seu limite máximo, estimado em 228,4 milhões. A partir de então a população tende a decrescer.

Em 2001, o país tinha pouco mais de 172 milhões de habitantes, em 2017, 16 anos depois, o crescimento foi de 35 milhões, uma média de 2.187.500 habitantes por ano.

 

São Paulo e Minas são os estados mais populosos

São Paulo permanece como o estado mais populoso, com 45.094.866 habitantes, seguido de Minas Gerais, com 21.119.536, e Rio de Janeiro, com 16.718.956. O estado com a menor população é Roraima, que tem 522.636 habitantes. Dentre os 5.570 municípios brasileiros, apenas 17 têm população superior a 1 milhão de pessoas. São Paulo continua sendo o mais populoso do país, com 12,1 milhões de habitantes, seguido pelo Rio de Janeiro, com 6,5 milhões de habitantes.

Desconsideradas as capitais, o município mais populoso do país é Guarulhos (SP), seguido por  Campinas (SP). Serra da Saudade, em Minas Gerais, é o município brasileiro com a menor população, com apenas 812 habitantes. O município perdeu três habitantes em relação à estimativa de 2016.

As estimativas populacionais municipais são um dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União no cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios e são referência para vários indicadores sociais, econômicos e demográficos. A divulgação anual obedece ao artigo 102 da Lei nº 8.443/1992 e à Lei complementar nº 143/2013. 

(Fonte: IBGE - Estimativas da população residente com data de referência 1º de julho de 2017)