Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

Sacramento melhora conceito no IFGF/2016

Edição nº 1586 - 01 de Setembro de 2017

Sacramento ficou em 287º lugar, com nota de 0,4923, entre os 853 municípios mineiros, e na 1.914ª posição do ranking nacional entre os 5.570 municípios do Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), divulgado no último dia 10. Sacramento obteve pontuação de 0,4923 (C) no índice geral, o que representa uma 'gestão difícil', conforme os parâmetros da entidade responsável pelo levantamento. 

A pontuação varia entre 0 e 1, para cada um dos indicadores. Assim, quanto mais próximo de 1, melhor a gestão fiscal do município, que recebe um dos quatro conceitos:  A (Gestão de Excelência, resultado superiores a 0,8);  B (Boa Gestão, de 0,6 a 0,8); C (Gestão em Dificuldade, de 0,4 a 0,6) e, D (Gestão Crítica, inferior a 0,4). 

Considerando que cada indicador é pontuado de 0 a 1: + de 0,8 (gestão excelente), 0,6 a 0,8 (boa gestão), 0,4 a 0,6 (gestão difícil), - de 0,4 (gestão crítica),  apesar de Sacramento ter obtido conceito C, o índice melhorou em relação a 2015, quando  recebeu conceito D com índice 0,3701

Considerando que cada  indicador é pontuado de 0 a 1: + de 0,8 (gestão excelente), 0,6 a 0,8 (boa gestão), 0,4 a 0,6 (gestão difícil), - de 0,4 (gestão crítica),  apesar de Sacramento ter obtido conceito C, o índice melhorou em relação a 2015, quando  recebeu conceito D com índice 0,3701. 

O índice Firjan é construído a partir dos resultados fiscais das próprias prefeituras, com informações de declaração obrigatória e disponibilizadas anualmente pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN). Para o cálculo do IFGF 2017 foram utilizados dados referentes ao exercício de 2016, último ano do governo do ex-prefeito Bruno Cordeiro.

O índice é  composto por cinco  indicadores: (1) Receita Própria: mede a dependência dos municípios em relação às transferências dos estados e da União; (2) Gastos com Pessoal: mostra quanto as cidades gastam com pagamento de pessoal em relação ao total da Receita Corrente Líquida (RCL); (3) Investimentos: acompanha o total de investimentos em relação à RCL; (4) Liquidez:  verifica se os municípios deixaram em caixa recursos suficientes para honrar os restos a pagar acumulados no ano; e (5) Custo da Dívida, que correspondente às despesas de juros e amortizações em relação ao total das receitas líquidas reais. 

 Comparando o IFGF de Sacramento nos anos 2015 e 2016, observa-se que houve melhora em relação à receita própria, que embora tenha recebido conceito D, passou de 0,1951 para 0,3074; melhora também na liquidez que de zerada em 2015, passou para 0,4901 e, no custo da dívida, a única com conceito A, que passou de 0,9350 para 0, 9502. Por outro lado, houve queda nos indicadores gastos com pessoal, que passou de 0,7311 em 2015 para 0,6743 em 2016 e, investimentos, que já era crítico em 2015, caiu para 0,2941. 

Desde que iniciou o IFGF, em 2006, Sacramento nunca alcançou o índice de excelência, com conceito A. Foi B (bom) em três anos: 2008 (governo Biro), 2010 e 2012 (governo Baguá).