Os moradores do povoado da Sete Voltas entraram em contato com o ET esta semana através da edição online do jornal, pedindo uma solução para o problema que vem ocorrendo há dois meses no sistema de distribuição de água da comunidade, administrado pelo SAAE.
“- Quando chove é normal a água chegar nas torneiras das casas bastante suja - o que não deveria ser também, de qualquer forma, a população já até conformou com isso - mas há dois meses, mesmo sem chuva, a água continua chegando barrenta nas torneiras”, reclama Kênia Jerônimo, em nome da comunidade.
Kênia informa que quem cuida do posto é o próprio SAAE. “Eles vêm uma vez por mês colher amostra para análises. Eles estiveram aqui lavaram a caixa, não adiantou, aí eu postei uma foto e a esposa do Sr. Paulo Henrique João ligou no SAAE para reclamar. O Sr. Marcelino esteve aqui em minha casa para uma explicação falou que o poço tinha aumentado muito e que a sujeira é argila e disse que não fazia mal tomar a água e que iriam tomar providências para melhorar”.
De acordo com a moradora, o SAAE tentou uma solução, abastecendo a caixa d'água com caminhão pipa, colocaram detergente na caixa e deixaram a água do poço vazar na rua durante todo o final de semana. Ao religar a água do poço na caixa d'água, ela continua chegando suja nas torneiras”, reclama, dando notícia também da perfuração de um poço para o agricultor Paulo Henrique João por uma empresa especializada.
“- Surgiu a ideia de usar o equipamento da empresa para soprar a tubulação do poço que abastece o povoado, mas o técnico não garante que os canos vão aguentar, pois não são adequados e pode até perder o poço”, informa também Kênia, lamentando que a solução está demorando muito. “Há mais de dois meses estamos com água suja escorrendo em casa, não pode ser usada para nada”, lamenta, enviando junto várias fotos mostrando a cor amarronzada da água e perguntando: Como é que podem cobrar por uma água dessa qualidade?
Marcelino explica problema da água na Sete Voltas