O melhor do Brasil é o brasileiro comum.
Aquele que os mais ignorantes teimam em tratar com desdenho, sem dar importância. Gente incapaz de agradecer um garçom que serve um café na reunião, gente que acha que qualquer salário mínimo e a garantia de um empreguinho vai calar a boca dos motoristas, das secretárias e dos caseiros.
Temos orgulho dos Pelés, Ayrtons, Diegos, Daianes, Ronaldinhos, Drummonds, Miltons e outros tantos que levam nosso país aos degraus dos pódiuns, às listas de escritores mais lidos ou músicas mais tocadas nas rádios de todo mundo.
Mas o que nos emociona de verdade são os faxineiros que devolvem malas de dinheiro achadas nos aeroportos e metrôs, são os que não têm medo da verdade e da força dos poderosos. São as pessoas que abrem mão de fortunas para cuidar de pobres, das pessoas que abrem suas casas e as transformam em asilos, creches, etc.