Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

Crônicas

A batalha do dia a dia tem muito valor

Edição nº 1352 - 08 Março 2013

 

“É impossível externar a emoção deste momento. É um misto de sentimentos indescritíveis, mas que escapam do fundo da alma em forma de encantamento e amor.Imbuídos nestes sentimentos, estamos aqui para celebrar os 80 anos da EE Cel José Afonso de Almeida. O que é celebrar 80 anos?

Entre casais, costumamos nomear 'Bodas de Carvalho'. Isto quando envolve duas pessoas apenas. 

Ser Presença...

Edição nº 1351 - 01 Março 2013

Na seara midiática, somos presença na vida das pessoas, mas de forma muito mecânica. Aí não sentimos o “calor humano”, o olhar nos olhos e a proximidade corpo-a-corpo. O mundo globalizado encurtou as distâncias e distanciou as pessoas. Com isto perdemos a dimensão rica e fundamental da vida de comunidade fraterna.

 

Gente, só fiz uma crônica

Edição nº 1350 - 22 Fevereiro 2013

Enfureci a egrégia Câmara de Vereadores, à exceção de nenhuma alma, por emitir minha opinião, em crônica publicada na última edição deste jornal, com o título, 'Que nem o papa, vou me aposentar', criticando o gasto de R$ 600 mil do poder público com o carnaval, quando há outras prioridades na cidade. Alguns defenderam meu direito de escrever, mas não lamentaram o gasto.

O Papa

Edição nº 1350 - 22 Fevereiro 2013

Já vinha observando, há algum tempo, alguns sinais no semblante de Bento XVI, que deixavam transparecer sua fragilidade: no andar, no olhar, na postura, no abatimento, no timbre da voz.  Parecia-me alguém prestes a sucumbir e eu temia por isso. Pensava: cansado ou não, disposto ou não, adoentado ou não, teria que cumprir com os compromissos agendados.  Ficava com pena, imaginando o enorme esforço desprendido por ele para cumprir com o que precisava ser cumprido.

Que nem o Papa... vou me aposentar

Edição nº 1349 - 15 Fevereiro 2013

Percebi neste carnaval que devo dependurar as chuteiras, que nem fez o santo padre, Benedito XVI. As forças, nem tanto, mas as ideias já não me doiram mais a cabeça; ao contrário, me endoidam o velho cérebro. O que vi e ouvi, o que vejo e ouço a cada dia mais me afasta da imagem glamourosa dos belos carnavais.

 

Quaresma

Edição nº 1349 - 15 Fevereiro 2013

Terminado o carnaval, que teve na sua origem, a despedida das festas populares com muita fartura, com muita carne, para agora dar início a um novo Ciclo Litúrgico. Com a quarta-feira de cinzas começa o Tempo da Quaresma. São quarenta dias de abstinência, de sacrifício e de conversão, um caminho de preparação para a Páscoa.

 

Jorge Cordeiro: Manifestação de Pesar

Edição n° 1346 - 25 Janeiro 2013

Neste momento de profunda reflexão

em que o Sr. Jorge nesta passagem terrena

e transitória parte para a eternidade, 

lembrei-me de quando eleita e neófita vereadora

à Câmara Municipal de Sacramento 

nos idos anos da década de 90,

num dia de muita importância em minha vida, 

assinando o termo de posse  lavrado por ele,

secretário daquela egrégia Casa de Leis,

formulou-me verbalmente um inesquecível voto

desejando que eu fosse uma grande vereadora

voltada ao compromisso de resgatar da pobreza

Gira Mundo, Gira

Edição nº 1347 - 01 Fevereiro 2013

“Gira Il mondo gira/

Nello spazio senza fine

Con gli amore appena nati/

Con amore già finiti

Con  la gioia e col dolore/

Dellla gente come me’’

(Gira mundo gira/ No espaço  sem fim

Com os amores apenas nascidos/

Com os amores já terminados

Às irmãzinhas de Cluny

Edição nº 1345 - 18 Janeiro 2013

Havia entre mim e Ir. Benigna uma cumplicidade de ternura e afeto, que começou no dia 2 de janeiro de 1963, nas escadarias do prédio original da Santa Casa de Misericórdia de Sacramento. Tinha 14 anos. Ali estávamos os alunos do 1º ano do Curso Normal (Magistério) para saudar as irmãzinhas portuguesas da congregação francesa, Saint Joseph de Cluny, que chegavam para administrar a Santa Casa, Me. Antônia, Ir. Benigna, Ir. Mafalda, Ir. Izabel e Tereza Vaz.

O sinal da Manjedoura

Edição nº 1342 - 28 Dezembro 2012

Na manjedoura, o Menino espreguiça 

e dá o seu primeiro salto para a vida:

 

Vim para aqueles que são párias,

pobres, doentes, migrantes, explorados.

Vim para aqueles esquecidos, abandonados,

pardos, medos, judeus e palestinos...

 

Sou o alimento do cocho que o mundo precisa,

sou o alimento do pasto para os enjeitados,

sou o alimento do resto do consumismo,

sou o alimento do verbo, da crença, da verdade.

 

Que pena foi terem transformado meu presépio!