Edição nº 1342 - 28 Dezembro 2012
Na manjedoura, o Menino espreguiça
e dá o seu primeiro salto para a vida:
Vim para aqueles que são párias,
pobres, doentes, migrantes, explorados.
Vim para aqueles esquecidos, abandonados,
pardos, medos, judeus e palestinos...
Sou o alimento do cocho que o mundo precisa,
sou o alimento do pasto para os enjeitados,
sou o alimento do resto do consumismo,
sou o alimento do verbo, da crença, da verdade.
Que pena foi terem transformado meu presépio!