Edição nº 1633 - 27 de Julho de 2018
“Faz escuro mas eu canto, porque a manhã vai chegar”, proclamou o poeta Thiago de Mello na época sombria da ditadura civil-militar de 1964.”
Está confuso mas eu sonho”, digo eu, nestes tempos não menos sombrios. O sonho ninguém pode prender. Ele antecipa o futuro e anuncia o amanhã.
Ninguém pode dizer o que vai ser deste país após o golpe parlamentar-jurídico-mediático de 2016. Faz escuro e tudo está confuso mas eu sonho. Este sonho está rodando em minha cabeça há muitos dias e resolvi expressá-lo para alimentar a nossa inarredável esperança.